Ele chegou na Chapecoense com o estigma de ser o goleiro que perdeu a “Batalha dos Aflitos”, confronto entre Grêmio e Náutico, em 2005. Naquela partida, do quadrangular final da Série B, o Náutico errou dois pênaltis e o Grêmio venceu o jogo com um gol no final, com apenas sete jogadores em campo, levando o título da Série B. O Náutico ficou na Segunda Divisão e subiu no ano seguinte, ainda com Rodolpho no gol.
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Na final do returno, contra o Avaí, o goleiro chegou a lembrar da Batalha dos Aflitos, quando a Chapecoense perdia por 2 a 0.
– Lembrei porque no começo do segundo tempo teve o pênalti para nós – contou.
Só que Aloísio bateu e marcou.
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– Graças a Deus que ele bateu bem e começou a reação – conta, aliviado, Rodolpho.
Ele também viveu um momento difícil no jogo, pois falhou no segundo gol.
– Pensei: passei o campeonato todo sem falhar e isso acontece na decisão – lamentou.
Rodolpho disse que foi muito importante a reação da torcida, que continuou a apoiá-lo. No segundo tempo, ele fez defesas importantes e ergueu a taça DC 25 anos.
Rodolpho começou sua carreira no Náutico, onde ficou de 1998 a 2007, e conquistou os títulos pernambucanos de 2001/02/03. Ele estreou pegando pênalti contra o Brusque, na última rodada do primeiro turno. Com suas atuações, o time que levava em média dois gols por jogo, passou a sofrer um. Com esse desempenho, deixou o ídolo Nivaldo no banco. Agora, irá defender a meta do Verdão na final do Campeonato Catarinense com o Criciúma neste domingo, às 16h, no Estádio Heriberto Hülse.