Por volta das 16h55 desta terça-feira, o goleiro Bruno Fernandes de Souza chorou no Fórum de Contagem, em Minas Gerais. Ao lado de Dayanne Rodrigues, ele assistia à reconstituição dos últimos dias de Eliza Samudio em seu sítio, feita pelo seu primo Sergio Rosa Sales, que acabaria sendo assassinado em 2012 em um crime que, segundo a polícia, foi passional. Dayanne permanecia impassível. O advogado Lúcio Adolfo entregou um lenço para o goleiro enxugar as lágrimas.

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A mãe de Eliza, Sonia Moura, deixou mais cedo a sala do júri, amparada por sua advogada. Ela começou a chorar durante a exibição de entrevistas da filha e depois do Jorge Luiz, que denunciou na época do crime que a modelo havia sido asfixiada e seus restos mortais jogados para cães. Os vídeos são exibidos a pedido da Promotoria.

Interrogatório do goleiro Bruno pode ser adiado para quarta-feira

A assessoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais confirmou que a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, presidente do Tribunal do Júri de Contagem, pretende ouvir o depoimento da ex-mulher do goleiro Bruno Fernandes, Dayanne Rodrigues, ainda nesta terça-feira. Como os advogados de todos os envolvidos no desaparecimento de Eliza Samudio podem fazer perguntas à acusada, a previsão é de que o interrogatório termine apenas no fim da noite. Com isso, o momento mais esperado do julgamento, que é o depoimento do próprio goleiro, ficará para quarta-feira.

Mais cedo, problemas técnicos atrasaram a exibição do vídeo da acusação para o conselho de sentença no Tribunal do Júri em Contagem. O vídeo é uma coletânea de reportagens e entrevistas com 1h54min de duração.

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