Aos 19 minutos do segundo tempo, quando a Chapecoense perdia por 1 a 0, o técnico da Chapecoense, Guto Ferreira, chamou o atacante Bruno Rangel, que iniciou no banco.

Continua depois da publicidade

A torcida comemorou como num ensaio para o gol. Era como se o principal trunfo do time fosse chamado para resolver. Era a melhor carta, a melhor arma, que Guto Ferreira usaria no momento certo.

Chapecoense leva susto, JEC luta, mas Rangel garante título verde

ESPECIAL: Chapecoense campeã do Catarinense 2016

Continua depois da publicidade

Sandro Meira Ricci faz arbitragem consistente na final do Catarinense

Bastaram quatro minutos em campo para que Bruno Rangel mostrasse por que ele é o maior artilheiro da história do clube, chegando a 68 gols. Ele recebeu livre de Lucas Gomes no lado esquerdo, com pouco ângulo. Avançou em direção a Agenor e, com a tranquilidade de quem estava em casa, deu um toque por baixo da bola e tirou o goleiro do Joinville.

Com o gol ele assumiu a artilharia isolada do campeonato catarinense, com dez marcados. E marca sua passagem histórica pela chapecoense com um título.

VÍDEOS: comentaristas do DC analisam conquista da Chapecoense
Leia mais sobre a Chapecoense

Ele já tinha conquistado o acesso para a Série A como o maior artilheiro da história da Série B, em 2013, com 31 gols. Mas havia batido na trave em 2013, na final do catarinense, quando ainda era reserva de Rodrigo Gral. Naquele campeonato marcou apenas três vezes. Mas foi o início de uma série que o transformaria no maior artilheiro do clube.

Continua depois da publicidade

Neste ano ele foi titular em todo o campeonato, exceto na final.

Guto Ferreira optou pelo ex-atacante do Joinville, Kempes, como estratégia para vencer o adversário. Deu certo em Joinville.

Mas, na Arena Condá, a torcida queria o seu rei. Queria o atacante que havia dado tantas alegrias. Queria ver de novo o Power Rangel.