Ele joga em uma posição que não é a dele. Destro, Ari vem quebrando o galho na lateral-esquerda. Em uma posição também que é mais acostumada na marcação do adversário ou no apoio ao ataque do que propriamente a de balançar as redes.
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Mas o gol que ele fez no domingo, aos 29 do segundo tempo, em Ibirama, pode ser considerado o mais importante da história do Metropolitano no Campeonato Catarinense. Foi o gol que garantiu o time no quadrangular semifinal da competição, com uma rodada de antecedência.
O próprio jogador de 22 anos admite que é de marcar poucos gols. Na curta carreira como profissional, este foi apenas o segundo. O primeiro foi em 2011, quando ele defendia o Duque de Caxias no Campeonato Carioca, marcando contra o Vasco, que o emprestara ao time da Baixada Fluminense.
– Na base até marcava mais gols. Mas minha função é mais dar passe do que fazer gol – comenta o tímido jogador.
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Ari diz ainda não ter noção da importância do momento para a história do clube. Mostra-se mais feliz pela classificação do que pelo feito individual. Bem adaptado a Blumenau e ao Metrô, o jogador espera dar mais alegrias ao torcedor.
– Estou muito feliz no clube. Venho aprendendo muito, especialmente com os jogadores mais experientes, como o Reinaldo e o Alessandro. Essa confiança que todos me passam ajuda bastante – completa.
Como era de se esperar, o fato de os holofotes se voltarem para o Metropolitano por causa da boa campanha da equipe já vem trazendo mais responsabilidade para o grupo. E mais expectativa por parte do torcedor. O lateral disse que sabendo explorar esse bom momento, o time poderá entrar mais forte nas semifinais.
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– A responsabilidade cresce mais, é claro. Mas se queremos ser campeões, precisamos pensar grande e que temos condições de ir além – pontua.