A General Motors deu nesta sexta-feira por encerradas suas negociações com a Chrysler e disse que não se fundirá com a terceira maior fabricante americana de automóveis, após revelar que sua situação de liquidez é quase desesperada.
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– Recentemente, a GM explorou a possibilidade de uma aquisição estratégica que acreditava que geraria significantes reduções de custos e um fortalecimento substancial da posição financeira da GM a médio e longo prazo – disse a empresa em comunicado.
– Embora a aquisição possa ter proporcionado potencialmente significantes benefícios, a companhia concluiu que é mais importante neste momento se concentrar em suas dificuldades imediatas de liquidez – acrescentou.
Bob Nardelli, executivo-chefe da Chrysler, se negou a “confirmar ou a revelar a natureza de suas reuniões privadas”. Nardelli disse, também em comunicado, que “a chave do sucesso da equipe de gestão continua sendo devolver à Chrysler a rentabilidade”.
– O ambiente econômico e o declive sem precedentes do setor são significativamente difíceis. Como companhia independente, seguiremos explorando múltiplas alianças estratégicas e associações à medida que perseguimos oportunidades de crescimento no mundo todo que nos ajudarão a voltar a ser rentáveis – afirmou.
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Durante semanas se especulou que a Cerberus, que controla a Chrysler, mantinha conversas com GM e Renault-Nissan para a venda da montadora. A declaração de hoje da GM é a primeira informação oficial sobre as negociações.
Entenda a crise