As linhas de produção começaram a funcionar em escala comercial em outubro e já estão abastecendo o complexo automotivo de Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre. Segundo a multinacional americana, a ação de iniciar a produção antes da inauguração é um processo natural para todas as unidades da companhia.

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A estimativa da montadora é de que a unidade produza 75 mil cabeçotes e 100 mil motores por ano, gerando algo em torno de R$ 300 milhões de faturamento. Foram investidos R$ 350 milhões para construir a fábrica de motores.

Os R$ 710 milhões reservados pela montadora para construir uma segunda fábrica, que produzirá transmissões, não têm previsão de sair do cofre. A companhia e o governo do Estado assinaram um protocolo de intenções em fevereiro de 2012, mas a crise econômica mundial fez a GM engavetar os planos.

– Perguntamos recentemente sobre a previsão de retomar o projeto, e a resposta continua sendo a mesma: eles estão aguardando um cenário favorável -, diz Jalmei Duarte, secretário de Desenvolvimento Econômico de Joinville.

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Na época do adiamento, o diretor de assuntos institucionais da montadora, Luiz Moan, argumentou que a crise no mercado europeu, maior consumidor dos produtos desenvolvidos aqui, foi fundamental para que os planos fossem colocados em espera.

A justificativa foi de que o número de compradores diminuiria consideravelmente por algum período e não haveria retorno para o investimento. O executivo estimou que tudo estivesse normalizado até o fim do ano passado. Novos planos não foram apresentados.

Ainda há vagas na empresa

As contratações para as vagas abertas na unidade da General Motors em Joinville serão feitas conforme o ritmo da produção aumentar.

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O primeiro pacote de vagas chegou à agência de recrutamento em julho do ano passado com 80 oportunidades abertas. A unidade joinvilense tem produção baseada em tecnologias de ponta e por isso a necessidade de contratações não é grande.

– Estamos na fase final das contratações deste primeiro momento de atividades na fábrica. A maioria já está ocupada e as restantes estão sendo concluídas. Até fevereiro, devemos receber da GM um novo planejamento para os próximos meses -, diz o gerente de recrutamento da RH Brasil, Joanir Schadeck.

Segundo ele, a montadora aponta a necessidade de acordo com o ritmo da produção.

O pacote de vagas é voltado a profissionais dos setores de montagem, usinagem, logística, elétrica, mecânica e metrologia.

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