A General Motors e a Chrysler terão de pagar, em algumas semanas, US$ 9 bilhões a fornecedores de autopeças, uma conta que elas não poderão honrar sem uma assistência de emergência do governo norte-americano. As fabricantes de autopeças, atingidas nos últimos meses pela acentuada queda nas vendas de automóveis, também estarão diante de um problema de caixa se as montadoras não pagarem.
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O vencimento das contas aos fornecedores, que no caso da GM responde por quase metade do dinheiro que a companhia tinha disponível no final do terceiro trimestre, representa a ameaça mais imediata às montadoras, enquanto elas pedem um salva-vidas da administração do presidente George W. Bush após o fracasso do pacote de socorro de US$ 14 bilhões no Senado.
Enquanto isso, crescem as preocupações de que as fabricantes de autopeças agora podem adotar medidas para apertar os termos de pagamento, o que aceleraria a queima de capital que ameaça a viabilidade das montadoras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Entenda a crise
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