Mas quem olha mais de perto encontra pontos que só um esporte ainda em fase de popularização no Brasil – como é o futebol americano – pode ter. Pesar mais de cem quilos, por exemplo, é um diferencial interessante. Conhecer as regras do esporte não é prioridade. Esperar por um salário para representar a cidade no Campeonato Brasileiro é ilusão. Mesmo assim, os 26 inscritos no try out, que ocorreu no sábado à tarde, suaram a camisa para ganhar o direito de vestir o uniforme do time – e o presidente do Joinville Gladiators contava com a esperança de encontrar pelo menos cinco talentos novos para o grupo.

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Os participantes da seletiva tiveram que passar por 15 exercícios para apresentar o potencial. Para isso, foram divididos em dois grupos: aqueles com peso maior e aqueles com peso menor que 85 quilos. – São critérios diferentes para cada posição. Às vezes, o jogador não tem tempo muito bom no exercício de velocidade, mas será escolhido porque sabe defender -, avalia o diretor, Romenito Siedwert. Segundo ele, as vagas mais difíceis de completar são as de linha de ataque e defesa – aquelas que exigem jogadores bem grandes.

– A maioria não tem resistência física e precisa ser trocada muitas vezes, por isso, são necessários muitos jogadores -, diz.

O Joinville Gladiators tem 58 atletas e está classificado para o mata-mata do Campeonato Brasileiro de Futebol Americano.

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