Destaque do Inter no segundo semestre de 2009, Giuliano não conseguiu repetir as grandes atuações em 2010. Acabou saindo do time. Agora, deve ter uma ótima oportunidade para reconquistar espaço – ou pelo menos colocar uma dúvida na cabeça do técnico Jorge Fossati -, já que D’Alessandro deve começar o Gre-Nal de domingo no banco. Em entrevista neste sábado, o meia abriu o jogo. Admitiu que seu desempenho tem ficado abaixo do esperado e revelou que em parte, isso se deve ao esquema tático implantado por Fossati.
Continua depois da publicidade
– Apesar de novo, eu tenho esta maturidade de saber que saí por opção técnica do treinador. Tenho a consciência tranquila. Sei também que não estava 100% fazendo o que o treinador estava pedindo. O que está faltando para mim é a agressividade ofensiva que eu tinha no ano passado. Era minha principal virtude. Eu pegava a bola e ia mais para a jogada pessoal. Estou um pouco mais acanhado, ansioso, em parte por causa mudança de esquema tático. Estou tentando recuperar essa objetividade.
Questionado sobre o motivo desta ansiedade, o meia explica:
– Agora eu tenho uma responsabilidade maior de marcação. Isso me inibiu um pouco. Às vezes eu fico com receio de ir para o ataque sabendo que tenho que voltar para recompor. Quando eu conseguir assimilar que, quando estou no ataque, eu não tenho que me preocupar com a marcação, o meu futebol vai fluir melhor e eu vou voltar a ser o Giuliano do ano passado.
Sobre o setor do Grêmio que mais mete medo, Giuliano não tem dúvida:
Continua depois da publicidade
– É o ataque. Jonas e Borges estão em um grande momento. Sempre que eles estão em campo, acontecem gols. Temos que estar concentrados para marcar estes dois jogadores. Não somente eles, mas também o articulador, para que eles não possam fazer os gols, assim como fizemos em Erechim.
Segundo ele, nenhum dos rivais chega em vantagem para o clássico 380.
– Tendência e favoritismo em Gre-Nal não existe. O momento do Grêmio é muito bom. Apesar de eles terem perdido o jogo, eles se classificaram e vinham há não sei quantos jogos sem perder depois daquela derrota para nós lá em Erechim. Em compensação, do nosso lado a gente vem de uma vitória boa, convincente. A confiança do nosso lado é muito grande. Não existe favoritismo, é um jogo diferenciado – acredita.
