No momento em que o furacão Gisele Bündchen chegou no Parque Villa Lobos um frenesi passou pela sala de imprensa do São Paulo Fashion Week. Um frisson qualquer no ar indicava que a presença mais esperada dessa edição da semana de moda tinha chegado, informação confirmada logo depois.

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No backstage da Colcci, ultralimitado e com assessoras beirando a histeria, ela atendeu a imprensa rapidamente. Falou pouco, sorriu muito, brincou, tirou fotos. Cerca de trinta minutos depois, a supermodelo adentrava a passarela da grife catarinense causando uma espécie excitação no público. A presença dela tem esse poder. A beleza, perfeita no corpo e no rosto, impressiona, mas é muito mais do que isso.

A energia e presença que Gisele emana flanando na passarela encantam até o mais duro espectador. Cabelos e pernas em profusão, ela fez duas entradas memoráveis. Na terceira, já ao lado dos estilistas da marca Adriana Zucco e Jeziel Moraes, alguém da plateia alcança um presente. É um chapéu panamá que ela veste e tira onda quando some na boca de cena. Bem ao estilo Gisele.

Fechando a penúltima noite do São Paulo Fashion Week, a Colcci mostrou uma coleção interessante com influência clara do esporte, mas sem deixar de lado a classe da alfaiataria para eles e paras elas.

O moletom em uma construção over size e com mangas em matelassê tem tudo para se tornar o queridinho da temporada. Na passarela, ele foi conjugado com micro saias em tweed contraponto equilibrado entre sedução e estilo boysh. Jaquetas bomber, mini shorts e maxi jaquetas completam a coleção com perfume anos 1990.

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Fotos: Zé Takahashi/Agência Fotosite/Divulgação