Algumas coisas aparecem sem entendermos o como e porquê. É o caso dos carros que chegaram ao mercado e logo foram retirados, muitos deles sem aviso prévio. Tudo bem que gosto é gosto, tem gente que curte ou até mesmo já teve um automóvel desses. Outros nunca ouviram falar. Enfim, selecionamos alguns modelos fracassados desde o nascimento.
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Troller Pantanal
A Pantanal é uma picape rústica da Troller, iniciou a produção em 2006. Em 2008, a Ford, anunciou um recall. Curiosamente, o tal recall determinava o recolhimento de 77 unidades da Pantanal devido à supostas trincas no chassi, que poderia causar acidentes. A Ford afirmou que havia a possibilidade de perda de estabilidade e controle.
Gurgel
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Mesmo sendo barato e durável a Gurgel não conseguiu conquistar os brasileiros. O fato de ser apto somente ao uso urbano, pouco confortável e não muito confiável mecanicamente, aliado a uma rede de assistência pequena, afastava os possíveis compradores. Sofreu o baque definitivo quando vieram os carros populares, como o Mille, na mesma faixa de preço.
Ford Edsel
Foi lançado em 1950, e quase levou a marca à falência. Uma soma de fatores o levou à ruína, em especial o design pouco usual da grade dianteira, na vertical, associada a uma campanha de marketing que fez os consumidores se decepcionarem. A crise econômica e o preço pouco convidativo foram definitivos para que fosse parado a produção.
Lada Laika
Entre os motivos do fracasso da empresa não estava nos preços, peças e nem a manutenção, e sim o design dos carros, considerado ultrapassado para a década de 90, que foi pouco aceito pelos consumidores brasileiros. Grande parte da sua mecânica era do Fiat 147. Os taxistas se arrependeram das compras e os poucos Laikas viraram artigos de museu.
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Classe A
O barato saiu caro para Mercedes ao querer fazer um carro para clientes com renda mais baixas. Claro que o carro teve problemas, uns deles era que o veículo não tinha estabilidade, o bichinho poderia capota se o motorista precisasse fazer uma manobra para desviar de algo inesperado na pista. As modificações necessárias deixaram o modelo mais caro.
Fiat Oggi
Derivado do 147, sobreviveu entre 83 e 85. Tinha um grande porta-malas (maior de sua categoria na época) que superava seu concorrente Voyage. Trouxe injeção eletrônica, mas apesar de tudo, não fez sucesso. É provável que sua traseira alta e reta destoaram o conjunto, realmente estava longe de ser bonito. Vendeu 20.083 unidades.
Seat Córdoba
Com razoável sucesso na Espanha, no Brasil o passeio foi bem diferente. Curiosamente o carro era bom, até mesmo melhor que muitos carros da época. Mas o desprezo da VW fez com que o modelo Córdoba (sedã) e o Ibiza (hatch) ficassem pouco tempo em nosso mercado. Seu fim se deu pela baixa credibilidade e manutenção complicada em 2001.
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Pinto
O nome é piada pronta, mas nos Estados Unidos o nome não tem a mesma conotação. Esse era o problema do carro? Não. O tanque de combustível ficava próximo do para-choque traseiro, o risco de uma leve colisão traseira se transformar em uma explosão era grande. Com a falta de segurança e sérios incêndios encerraram sua produção.
Audi A2
Inovador, porém não funcional. Em 1999 a Audi apresentou este modelo todo feito em alumínio. Uma ideia interessante pensando na perda de peso do carro, mas falha no caso de batidas, pois os funileiros não recuperam o material. O capô não abria convencionalmente, as revisões básicas eram feitas através da abertura da grade dianteira.
Delorean DMC 12
Poderia ser um carro conceito. Mas o criaram como um supercarro, com as famosas portas gaivotas e porte esportivo. Ele era pesado e lento, e ainda ficou muito caro por sua carenagem ser de aço inoxidável. O sucesso no filme “De volta para o futuro” não é o mesmo da realidade. Apresentou muitos problemas e a crise de 1981 fechou as portas da DMC.
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