O mundo dos hatches não foi mais o mesmo depois da chegada do Gol “bolinha”, Corsa Wind e Palio. Vieram como promessas e disposição para conquistar o mercado, além de travarem digna disputa entre si. Eles caíram no gosto do povo brasileiro e cada um foi seguindo seu longo caminho, com novas versões e altos e baixos. O da Volks e Fiat ainda estão de pé, já o Chevrolet, caiu.
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Gol “bolinha” 1994
O apelido surgiu por causa de seu novo desenho, comparado com a versão anterior, quadrada, o compacto de sucesso da Volkswagen recebeu linhas arredondadas, mas sem perder suas características principais. Toda mudança mexe com nossos sentimentos, e apesar dos amantes do modelo quadrado, a renovação caiu no gosto do público brasileiro.
Os primeiros motores eram os AE1000 de 50 cv e AE1600 de 76 cv, evolução dos CHT, AE significava Alta Economia. Logo mais completaram a gama de motores com o 1.8 de 91 cv e o 2.0 com injeção multiponto do GTI de 109 cv.
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Teve suas versões convencionais como a Plus, CL, CLi, Mi, GL e GLi, mas a GTI era a mais empolgante e desejada. Chegou em 1996 sair na versão TSI, mas não teve sucesso.
E durante o período da existência do “bolinha” a montadora trabalhou com algumas versões especiais como: em 95 a Rolling Stones, 96 a Atlanta, em 98 a Star e a Extreme.
Depois de um longo caminho, já apenas com a versão ultra básica “Special” saiu da gama, e hoje o Gol segue com a 6a geração.
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Corsa hatch 1994
O “Corsinha”, carinhosamente chamado apareceu com a importante missão de substituir o Chevette, o que conseguiu com muito mais sucesso do que o esperado, pois no segundo ano de sua produção já era líder de mercado em seu segmento.
Inovador, tinha linhas arredondadas e acréscimos em termos de segurança e mecânica: na versão Wind 1.0 foi o primeiro carro popular com injeção eletrônica de combustível.
No início, o carro contava com as versões Wind 1.0, Wind Super 1.0, GL 1.4 e GSi 1.6 (16 válvulas). Com o tempo, a versão GL ganhou o acréscimo do motor 1.6 (8 válvulas), aposentando o 1.4 e surgiu mais uma opção de carroceria, com 5 portas.
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A versão GSi era muito legal, mas deixou de ser oferecida em 1997 por ter vendido cerca de 3.000 carros, e outra: recebia muitos componentes exclusivos e importados.
Em 2002, o carro recebeu sua primeira grande remodelação, acompanhando o estilo da versão alemã e acabou perdendo toda característica da identidade anterior. Viu carros sem expressão como Celta e Ágile se tornarem seus sucessores.
Palio 1996
Lançado para ser independente e dois anos depois de seus concorrentes, acreditava-se que o Palio seria o sucessor do bom e velho Uno, mas não foi o que aconteceu. E diferente do Gol e Corsa, já veio com versão 5 portas.
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O hatch contava com linhas suaves, frente baixa, para-brisa bastante inclinado e lanternas invadindo o vidro traseiro. O layout interno era agradável, quem já teve um, lembra da parte superior da porta que não tinha forração. Tinha algo estranho e ruim: O mecanismo de ajuste dos bancos dianteiros era de difícil manuseio.
Suas configurações iniciais eram as EL (motor Fiasa 1.5 8v) e 1.6 16v (motor Torque 1.6 16v), todas com injeção mpi e na linha popular, as versões ED e EDX com motor Fiasa 1.0 mpi 8v.
Em 98 chegaram os modelos EX, EL e ELX que era o mais completo. Os City e Citymatic vieram em 1999, ano do lançamento da série especial 500 anos, carro bem completo que contava com bancos em veludo azul.
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Em 2001 sofreu sua primeira reestilização, em 2005 ganhou a versão esportiva e famosa R 1.8, e hoje segue no mercado com sua 5a geração.