O garoto de 11 anos que foi queimado pelo pai em Blumenau, no Vale do Itajaí, no domingo (22) continuava internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, até a noite desta terça-feira (24). A mãe dele, que também foi vítima do mesmo crime, morreu na segunda (23). O pai também sofreu queimaduras e estava internado em UTI no Hospital Santa Isabel, em Blumenau, até a noite desta terça.

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Carlos Osmar Costa, 47 anos, trancou Roseli Caldas Costa, de 44 anos, e o filho Sandriel Yuri Costa, de 11, no banheiro de casa, jogou gasolina e ateou fogo, conforme a Polícia Militar. Depois, Carlos também colocou fogo no próprio corpo. A Delegacia Regional de Blumenau informou que Roseli já havia registrado pelo menos quatro boletins de ocorrência contra o companheiro.

O menino teve 65% do corpo queimado e Carlos, 75%. Rosely teve 80% do corpo queimado e também foi levada ao Hospital Santo Antônio, mas não resistiu. Nesta terça, estava previsto o enterro dela em Bituruna, no Paraná. O G1 não conseguiu contato com a funerária até a publicação desta notícia.e acordo com o delegado, Carlos recebeu voz de prisão em flagrante, mas só deverá ser ouvido pela polícia após ter alta do hospital.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública assinou na terça-feira (24) os editais para realização de concurso público para a Polícia Civil de Santa Catarina. Serão oferecidas 394 vagas, sendo 194 para escrivão e 200 para agente. As inscrições começam no dia 27 de outubro e podem ser feitas até o dia 27 de novembro.

Os salários e a carga horária das carreiras ainda não foram divulgados. Os editais foram assinados pelo secretário em exercício da Segurança Pública, Aldo Pinheiro D’Ávila. A expectativa é que os documentos sejam publicados até o dia 27, no Diário Oficial do Estado. As provas serão realizadas em 16 de dezembro para a carreira de escrivão e, no dia seguinte, 17, para o cargo de agente de polícia. Os interessados poderão fazer o concurso na Grande Florianópolis, Joinville, Chapecó, Criciúma, Tubarão, Lages, Itajaí e Joaçaba.

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Os auditores fiscais do trabalho em Santa Catarina fazem paralisação nesta quarta-feira (25) em protesto às mudanças feitas pelo Ministério do Trabalho na fiscalização de combate ao trabalho escravo, por meio da Portaria 1.129/17. O ato ocorre mesmo após a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, ter suspendido em decisão liminar (provisória) a portaria na terça (24).

Em Florianópolis, a manifestação está prevista para acontecer até o início da tarde em frente a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, no Centro. Conforme o sindicato, fiscalizações de trabalho escravo estão prejudicadas.

Conforme a Delegacia Sindical do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (DS-Sinait), o ato ocorre em todo o estado, mas não há um balanço de quantos trabalhadores paralisaram as atividades. “Vamos destacar a realidade do combate ao trabalho escravo, apontar as fragilidades da Inspeção do Trabalho, como número insuficiente de auditores-fiscais, condições precárias de trabalho da categoria, entre outros problemas”, informou o sindicato, em nota.

Desde 18 de outubro, já estão paralisadas, por tempo indeterminado, as fiscalizações específicas de combate ao trabalho escravo feitas pelos grupos estaduais, informou o sindicato.

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Com apoio do G1/SC, DC e NSC TV

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