Em entrevista ao Fantástico deste domingo (31), Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso comentaram sobre o episódio de racismo contra os filhos em Portugal no último sábado (30). Uma mulher, que estava no mesmo restaurante que os artistas brasileiros chegou a chamar as crianças de “imundas”.
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Os dois filhos, um de 7 e outro de 9 anos, foram vítimas de diversos comentários racistas longe e perto dos pais, assim como uma família de angolanos, que estava próxima dos brasileiros. Em imagens divulgadas nas redes sociais, Giovanna confronta a mulher.
— O grito da minha mulher foi de dor, mas também de indignação — disse Bruno durante a entrevista.
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Os artistas ainda questionaram se a situação teria sido a mesma caso eles também fossem pessoas pretas.
— Eu acho que ela nunca esperava que uma mulher branca fosse combatê-la como eu fui. Eu sei que eu como mulher branca indo lá confrontá-la, a minha fala vai ser validada, eu não vou sair como “raivosa”, assim acontece com tantas outras mães pretas, que são leoas todos os dias, mas que são invalidadas — complementou Giovanna.
Quem são os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso
Conforme a doutora em estudos de gênero, mulheres e feminismo da Universidade Federal da Bahia, Carla Akotirene, a obrigação no combate ao racismo não é apenas da vítima, mas uma tarefa da sociedade.
— Diariamente, homens negros e mulheres negras que são chefes de famílias tentam defender seus filhos e são criminalizados. Essa criminalização coloca todos inseguros na hora de fazer o enfrentamento — diz Carla Akotirene, doutora em estudos de gênero, mulheres e feminismo na Universidade Federal da Bahia.
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— Foi a primeira vez que a minha filha me viu combatendo o racismo de frente, porque a gente fala muito sobre isso com eles, mas ela nunca tinha me visto combatendo de frente como foi feito. Ela ficou muito assustada. O Bless não percebeu muita coisa, porque ele estava brincando. Mas a Titi entendeu tudo — conta Giovanna.
Muito emocionada, Ewbank chorou ao falar da situação.
— É muito cruel pensar que Titi e Bless, que têm 9 e 7 anos, já tem que ser fortes. Que eles já precisam ser preparados para combater o racismo, sendo que com 9 e 7 anos são duas crianças que teriam que estar vivendo sem pensar em absolutamente nada —lamenta.
*Com informações do g1.
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