A equipe da Chapecoense apresentou um futebol abaixo do que se espera para um atual campeão e líder do campeonato, neste domingo (04), contra o lanterna Internacional de Lages. Após o jogo, que terminou em 0x0, o técnico Gilson Kleina se explicou. Destacou a marcação do adversário, reclamou da má condição do gramado e lamentou os desfalques Canteros, e Arthur Caike.
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— Faltou um detalhe que foi o último cruzamento, o último passe, para a gente sair com a vitória. Foram dois gols muito bem anulados, é bom salientar também quando a arbitragem acerta. E agora é trabalhar na quarta-feira, um clássico (contra o Criciúma), para a gente recuperar esses três pontos — disse o treinador, se referindo à cabeçada de Wellington Paulista, aos 43 minutos do segundo tempo, para fora.
Para Kleina, a Chape teve a iniciativa do jogo, mas seus atletas sofreram com o gramado em más condições na etapa inicial.
— No segundo tempo, nós tivemos outra postura, fizemos a inversão do Arthur com o Guilherme. Acho que a equipe cresceu. A bola parou mais na frente, nós conseguimos aproximar marcação no campo deles — explicou.
O treinador argumenta que optou por jogadores leves para a partida em função do gramado pesado e que “quando começou a chover, fluiu nosso jogo, o gramado ficou rápido”.
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Mesmo assim, Kleina admite que precisa melhorar coletivamente a sua equipe, que encontrou problemas de criação com a saída de Canteros, “um jogador acima da média”, nas palavras do técnico.