Acusado de matar o pai e a madrasta a tiros no dia 28 de março de 2004, Gil Rugai foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão na tarde desta sexta-feira pelo crime de duplo homicídio por motivo torpe. A decisão foi proferida pelo juiz às 16h30min.
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Para o advogado criminalista Alberto Zacharias Toron, que auxiliou os advogados de defesa, Gil Rugai já chegou ao julgamento condenado.
– Foram nove anos com a imprensa afirmando que ele era culpado. Seria muito difícil reverter essa imagem em cinco dias. Mesmo assim, pelo trabalho da defesa, achava que ele seria absolvido.
Dos sete jurados, quatro condenaram Gil Rugai e um o absolveu. O demais votos não foram divulgados porque neste ponto a maioria já tinha decidido pela condenação. Quando foi alcançada a maioria, o promotor deixou o tribunal chorando:
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– Vencemos em tudo – disse.
Aos 29 anos, Gil Rugai tem uma vida pacata. Não trabalha nem estuda. Mora com a avó materna em Perdizes, na zona oeste de São Paulo, e tem como atividades rotineiras apenas andar de bicicleta e ir à missa.