Diretor da Associação dos Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais, Marco Martins diz para os correntistas não se precipitarem.
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– Ninguém vai perder dinheiro. Este risco não existe.
Segundo Martins, a garantia é o Banco Central e o próprio patrimônio global do HSBC.
– Alguém vai comprar a carteira local.
Outros bancos estão interessados na compra. Há duas semanas, quando o HSBC antecipou a possibilidade de venda, o Santander chegou a dizer que estudava adquirir a operação brasileira.
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Eduardo Cairoli, da Privatto Investimentos, pondera que o mercado pode ficar ainda mais concentrado. O banco comprador, que deve ser um dos maiores do País, ficará fortalecido no mercado.
– A concentração é negativa para correntistas. É menos um grande banco para cotar taxas e serviços. Atualmente, o HSBC é o sétimo maior banco do País.
Para Cairoli, há dois lados. De um, o mercado fica mais restrito e menos competitivo; de outro, é criado um banco com maior envergadura.
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