Arnaldo Cruz, gerente da empresa de ônibus Bosembecker, disse que é precária a sinalização no local em que se acidentou a equipe do Brasil de Pelotas, no final da noite de quinta-feira, matando três de seus integrantes. Na opinião dele, deveria haver redutores de velocidade naquele ponto, e o traçado da estrada deveria ser reestudado.

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Cruz esteve no local na noite de sábado, com a mulher, Adriana Ferrari Bosembecker, que é proprietária da empresa e outros funcionários, para fazer uma avaliação das condições do trecho no anel que conecta a RS-471 com a BR-392, em Canguçu, onde o ônibus tombou.

No acidente morreram o atacante Claudio Milar, o zagueiro Régis e o preparador de goleiros Giovani Guimarães.

O gerente da empresa disse que o motorista do ônibus que conduzia o time continua sem condições de falar e que estão providenciando acompanhamento médico e psicológico. Em conversa que os proprietários da Bosembecker tiveram com o motorista Wendel Vergara, na sexta-feira, ele teria dito que trafegava a 80 km/h e, na curva, teria reduzido a velocidade para 50 km/h, mas não conseguiu controlar o veículo.

Ele também reiterou que a empresa ficou surpresa com o desaparecimento do tacógrafo, que deveria estar no ônibus e registrar a velocidade do veículo.

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Fotógrafo de Zero Hora em Pelotas, Nauro Júnior acompanhou de perto os trabalhos de resgate ao ônibus do Brasil-Pe.Ouça o relato: