A Gerência Regional de Educação corre contra o tempo. Cerca de 500 alunos da Escola Estadual David Pedro Espíndola, de Barra Velha, ainda estão sem aulas e correndo o risco de perder os 200 dias necessários para o ano letivo.
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Nesta terça-feira, a gerente Dalila Leal esteve na cidade analisando três espaços provisórios para relocar os estudantes, enquanto a Justiça não libera a escola do bairro São Cristóvão.
Interditada desde fevereiro, a David Pedro conseguiu relocar parte dos alunos para salas provisórias da Apae e para a Escola Astrogildo Odon Aguiar. Mas a maior parte dos estudantes ficaram ociosos.
O Ministério Público pediu a reforma completa da unidade e a Justiça acatou o pedido. Em março, foram realizadas as reformas emergenciais e no começo de abril, a Defesa Civil desinterditou o espaço. Mas um entrave na Justiça impede a liberação da unidade. Ainda é preciso de uma nova avaliação de um perito.
Para não perder o ano letivo, a Gered optou em por procurar novamente por locais provisórios. A Sociedade Recreativa de Barra Velha ofereceu o espaço. Segundo Dalila Leal, será preciso limpar e colocar divisórias.
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– Estamos tentando ainda conseguir o galpão da igreja do bairro, porque assim não precisaríamos deslocar os alunos em ônibus -, comentou.
Outro espaço avaliado é o campus da Univali de Piçarras. O transporte dos alunos seria garantido pela Gered.
A definição será divulgada ainda nesta quarta-feira, e até o fim de semana, o local precisa estar pronto para receber os alunos. A expectativa é que as aulas sejam retomadas na segunda-feira.
De acordo com a diretora da escola, Elizabeth Nunes Barcelos Giuradelli, o novo cronograma de aulas será definido assim que as aulas começarem, mas já é certeza de que os estudantes não terão férias de julhos. Aulas nos sábados estão sendo avaliadas.
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