O técnico Geninho, que hoje comanda o Vitória, adversário do Figueirense neste sábado, encara a partida como uma decisão para a permanência na Série B. Ele está satisfeito com a recuperação do time que estava no Z-4 quando assumiu.

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Campeão catarinense pelo Avaí neste ano, Geninho resolveu sair na parada da Copa América, mas esperava um desfecho diferente da equipe azurra na Série A. Diz se arrepender de ter saído. Avalia também que o clube errou demais nas contrações.

— Eu me cobro muito de ter saído do Avaí. Acho que no momento eu pensei numa coisa, aí vi que depois as coisas não ocorreram da maneira como eu pensava. Eu fico me cobrando, quem sabe se eu tivesse continuado… Eu já conhecia o elenco, conhecia as carências, e com a chegada de três ou quatro jogadores indicados por mim ou pelo departamento profissional, e uma sequência de um trabalho, de repente nós conseguiríamos reerguer o Avaí.

Então me cobro muito e fico muito triste porque eu gosto muito do Avaí, tenho um carinho enorme por essa equipe.

Sobre as dificuldades na montagem do elenco do Avaí, por exemplo, afirmou que não foi a falta de dinheiro ou planejamento que acabou dificultando as coisas.

— Eu acho que não faltou nem dinheiro nem planejamento, faltou ter trazido as pessoas certas, você ter acertado melhor. Claro que em certo momento nós miramos em alguns jogadores e não conseguimos trazer, aí sim talvez por um acerto monetário, mas não foi isso que pesou completamente, foi mais opção do jogador.

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Nós tivemos alguns jogadores acertados com Avaí e na hora do jogador quase embarcar, só mandar a passagem, o empresário renegociava com uma equipe e aí os valores dobravam. Não sei se ganhava o jogador ou se ganhava o empresário e o jogador tomava um outro rumo.

Sobre assumir o Vitória, afirma que atendeu ao pedido de um amigo, o presidente Paulo Carneiro. Confira abaixo a íntegra a entrevista de Geninho.

Ouça a entrevista: