Nem o ponto conquista e nem o desempenho do Avaí no 1 a 1 com o Oeste, pela 32ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O que dominou o pós-jogo azurra e deve dominar o noticiário do clube nos próximos dias é a arbitragem. O Leão se coloca como prejudicado pelos árbitros, principalmente no jogo na Ressacada, comandada por Daniel Nobre Bins. Entre os reclames, o principal é uma penalidade máxima sobre Jones Carioca nos acréscimos. O técnico Geninho fez apelo para que a CBF escale árbitros com mais experiência para mediar as partidas do Avaí nesta reta final de competição, em que a briga pelo acesso é acirrada.

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– Tem umas coisas no futebol que ficam nítidas, uns favorecimentos. Em Campinas (na vitória por 2 a 1 sobre o Guarani, na rodada anterior) tiveram lances piores que recebemos cartões e o adversário não. Isso aconteceu aqui também. Temos de esfriar a cabeça para não arrumar um inimigo a mais. Por que para mim vem sempre árbitro de segundo linha? Por que o Avaí não é premiado com primeira linha? Não quero favorecimento, mas igualdade. Isso que vamos tentar fazer. Se não for com um bom juiz em Goiás, melhor nem embarcar. Vamos jogar em um campo pequeno, acanhado, com pressão. Um time com suporte grande, influência na CBF, sabe que se não subir esse ano perde a cota. Não quero favorecimento, eu não quero é prejuízo e estamos tendo — desabafou o comandante do Leão.

Ainda na entrevista coletiva depois da partida, Geninho pediu que a Federação Catarinense de Futebol (FCF) se faça presente para apoiar o clube azul e branco na CBF para tratar do tema. Um dos fundamentos do treinador é para tentar garantir que Santa Catarina siga com representantes na Série A do Campeonato Brasileiro.

— Isso tem que ser levado em nível nacional, é uma responsabilidade grande, estamos lutando por uma cidade. Pelo andar da carruagem, o Avaí pode ser o único catarinense na Série A, não é o momento de auxiliar? Cadê a minha Federação? Está na hora de todo mundo ter conscientização, não é só um clube que perde, é uma cidade, um estado, perde todo mundo. A Chapecoense está brigando para ver se não cai, Criciúma e Figueirense não têm mais chance, o Joinville está lá embaixo. Um estado que já teve quatro estados na Série A, está na hora de ter conscientização. Já passei em outros estados e vi a força que a Federação dá. Em outros clubes eu vi o presidente da Federação passando a mão no presidente do clube e ir lá na CBF — completou Geninho.

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Depois da partida, o presidente da FCF, Rubens Angelotti, manifestou que irá dar suporte ao clube no pleito junto à CBF sobre o tema. O Leão segue em terceiro na classificação da Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe azul e branca vai voltar a jogar na sexta-feira. Às 21h30min tem confronto direto diante do Goiás, no Serra Dourada.

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