Após levar, mais uma vez, o Avaí à primeira divisão, Geninho ainda não decidiu se permanecerá na Ressacada. A conquista só garantiu a dúvida:
Continua depois da publicidade
— Se o Avaí não subisse, eu iria embora. Começar o trabalho em cima de um fracasso é muito difícil – afirmou o técnico, em entrevista coletiva logo após o jogo.
Uma coisa é certa: se o presidente Francisco Battistotti confirmar a intenção de sair, Geninho também sai:
— Sem o Bat, não tem a mínima possibilidade de eu permanecer.
O técnico pretende conversar com a família e avaliar a possibilidade de um período de descanso antes de começar a próxima temporada.
Continua depois da publicidade
— A família puxa o freio, há 10 anos prometo para eles que vou parar.
As alegrias obtidas no próprio futebol é que têm adiado a aposentadoria:
— Pôxa, um cara de 70 anos ainda tem lenha para queimar.
O técnico lembra que Battistotti o convidou para ser diretor no final do ano passado.
— Eu me recusei na época, porque ainda não me sinto diretor. Não sei se vou me sentir bem nesse cargo.
Com ou sem ele, Geninho defende que o Avaí se reestruture para ficar na Série A. Nos últimos cinco anos, esse é o terceiro acesso do clube (2014, 2016 e 2018), mas nas duas vezes anteriores caiu no ano seguinte.
— Se tiver que abrir mão de alguma coisa para chegar forte na Série A, isso tem que acontecer. Chega dessa história de sobe e desce. É hora de o Avaí se firmar na Série A. Precisa melhorar alguns setores, dar uma mexida. Temos profissionais maravilhosos.