Geninho diz não se tratar de mistério, mas garante se a final entre Avaí e Chapecoense fosse nesta quinta-feira, quando concedeu entrevista coletiva, não saberia com qual escalação iria iniciar o jogo. O motivo é que o treinador azurra espera a posição do departamento médico antes de projetar a formação para o confronto de domingo, às 16h, na Ressacada, valendo o título do Campeonato Catarinense. Entre as preocupações estão os laterais Iury e Alex Silva, o atacante Lourenço, que tem atuado como lateral, e o artilheiro Daniel Amorim.
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– Essa é a grande preocupação. Tenho muitos jogadores fora. Alguns saíram do campo contra o Criciúma sentindo dores. Hoje não sei dizer o time que joga. Não é mistério. Não sei se conto com Daniel Amorim, Lourenço, Iury, Alex Silva e tem mais um que não lembro agora. O Moritz foi liberado agora, mas é o mesmo problema que tive com o Gegê. Ficou um bom tempo no DM. Posso ter algumas opções no banco para utilizar no máximo 30 minutos. Nenhum deles em condições de 90 minutos. Preocupa bastante – disse Geninho
Apesar de não esboçar a escalação do time às vésperas do jogo, ele sabe que o domingo será especial. E não apenas por se tratar de mais uma decisão, independente do resultado. O motivo é que diante da Chapecoense, na Ressacada, Geninho completa um ano de retorno ao Avaí. Em 21 de abril de 2018, o técnico reestreou no comando azurra no empate por 2 a 2 contra o Brasil de Pelotas pela Série B do Brasileiro. Ele destaca que é algo para ser festejado.
– É bom e me deixa envaidecido. Na minha profissão não são números normais. Vemos trocas constantes. Técnico que fica seis meses à frente de um clube é algo considerado muito tempo. Eu somei mais de 100 jogos, somando as duas passagens, e agora um ano de Avaí. Sinal de que estamos fazendo um bom trabalho. Sou mais uma peça na engrenagem. Vamos continuar fazendo o melhor e colaborando com o grupo para esticar mais um pouco a permanência em Florianópolis – completou.
Essa é a segunda passagem de Geninho pelo Avaí, mas ainda não conquistou títulos. Em 2014 e no ano passado, ele foi o responsável por conduzir o Leão nos acessos através da Série B. Agora, tem a chance de encerrar o jejum dele e do clube, que não fatura o Catarinense há sete temporadas. A última taça foi levantada em 2012, quando bateu o arquirrival Figueirense na decisão.
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