Avaí e Brusque ficaram no empate por 0 a 0 na tarde deste domingo, na Ressacada, pela oitava rodada do Campeonato Catarinense. Na visão do técnico Geninho, porém, o confronto não deveria ter acontecido. Para o treinador azurra, faltou bom senso às autoridades para impedir que os jogadores atuassem no gramado encharcado por causa da chuva que cai intensamente desde a madrugada de domingo.
Continua depois da publicidade
– Poderia ter havido bom senso. Não teve futebol. O torcedor viu apenas chutão, pois a bola não rolava. Foi um futebol feio, onde um gol poderia acontecer no acaso. Corria-se o risco de lesões graves através de escorregão ou choque. Mandava o bom senso que a partida não se iniciasse – falou Geninho na entrevista coletiva.
O árbitro Bráulio da Silva Machado, que integra o quadro da Fifa, chegou a paralisar a partida por 45 minutos na volta do intervalo para o segundo tempo. O juiz cumpriu o que determina o regulamento e após fazer uma nova vistoria avaliou que o gramado tinha condições de suportar o restante do jogo, sem a necessidade de adiamento para uma nova data.
No entendimento de Geninho, os jogadores ficam em segundo plano por conta do risco que correm em gramados com condições tão adversas. Para o técnico, o jogo teve andamento por não se tratar de uma competição de maior repercussão, como uma Série A de Brasileiro.
– A ordem vem de cima para baixo e é cumprida. Se fosse uma partida de Série A ou de Conmebol não seria realizada. A repercussão do Catarinense é menor e esse jogo debaixo d'água ficará restrito ao caráter regional e também tem aquela questão de encontrar datas disponíveis. Não se pensa apenas no futebol ou na integridade do jogador. Esse é o futebol brasileiro, onde tem que se conviver com situações que não são do esporte – completou.
Continua depois da publicidade
O Avaí volta a jogar no próximo sábado, às 19h, quando visita o Metropolitano no Estádio do Sesi, em Blumenau. No turno, o Leão goleou o Verdão do Vale por 4 a 0, na Ressacada, na estreia dos times pelo Estadual.
