Geninho é técnico há 30 anos e sabe que quando uma equipe enfrenta uma sequência de derrotas o momento é de mudar e buscar forças para não deixar o grupo esmorecer. O Avaí venceu apenas um jogo nas últimas seis rodadas da Série B. A última derrota, para o JEC, em casa, mais do que dolorida ligou o sinal de alerta azurra.
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– O grande problema do Avaí é a incapacidade de fazer gol. Se não tem achado uma bola parada, não faz gol. E em um campeonato difícil, é complicado, você martela e não bota para dentro. Se não faz, não vence. Temos dificuldades de transformar o volume em gols e isso é preocupante. Você tem uma reta em que precisa de vitórias – analisa o técnico azurra.
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O treinador avaiano também terá que atuar como psicólogo no vestiário para não deixar os recentes resultados abalar a confiança dos jogadores.
– Tem que buscar, se você não tiver forças fica difícil, falamos no vestiário. Se não tiver força, para agora. Ficou mais difícil do que em outras rodadas, mas de repente podemos não depender mais das nossas forças, você tem que esperar tropeços. É altamente preocupante o fato de em seis jogos vencer só um e cometer os erros do passado. Eu não acho que o Avaí fez um jogo muito ruim, pecamos em jogadas que sabíamos que o adversário faria. Não foi diferente do que eles vêm fazendo nos últimos jogos, marcação e bolas enfiadas.
Mesmo com aos maus resultados e o fantasma de 2013 rondando a Ressacada – ano em que o clube deixou escapar o acesso na reta final da Série B -, o técnico azurra continua confiante na conquista.
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– Quem sabe, não desaprende. Quem anda de bicicleta, anda de bicicleta em qualquer hora. Quem fez aquela performance de 12 jogos sem perder, ele pode voltar. Se não tivesse jogado nada no campeonato ou oscilado, era mais difícil, mas nenhum time faz 12 jogos sem perder. Alguma qualidade de bom o Avaí tinha. Um time com aquela performance não pode terminar de forma melancólica. Vamos continuar, mesmo que a gente saia do G-4, não vamos ficar distantes, tem que lutar. É nessa hora que você mostra força, entregar é típico do covarde. Nessa hora cada um tenta buscar soluções e faço com quem trabalhe comigo pense nisso.
Confira a opinião (em vídeo) dos colunistas sobre a partida na Ressacada