Foi a última pergunta da coletiva do técnico Geninho após a derrota do Avaí para a Chapecoense, neste domingo (6). E também a resposta mais veemente. O assunto: a invasão ao treino do Figueirense na tarde de sábado, com ameaças e agressões a jogadores e funcionários.
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– Não podemos esperar morrer alguém para tomar providência. Está na hora de uma tomada de posição muto forte das autoridades, está na hora do Ministério Público entrar forte nisso aí. As imagens estão aí, é muito fácil identificar quem fez. Enquadra forte, até em tentativa de assassinato. Se tiver de prender, prende.
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Geninho alerta para o risco de não punir episódios como esse:
– Daqui a pouco um cara que se sente acuado puxa uma arma e dá um tiro no peito de um menino desses, vai falar que ele é um assassino, quando estava defendendo a vida dele. Estou só dando um exemplo extremo, Deus me livre e guarde que isso aconteça. Mas antes que aconteça uma tragédia, é preciso providências. Se um foguete desses estoura no ouvido de uma pessoa, se uma paulada dessas mata uma pessoa, aí vai tomar providência? Aí já será tarde.
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