Conquistar o acesso à elite do futebol brasileiro é o objetivo do Figueirense na última rodada da Série B. Caso isto se confirme, este time de 2013 entrará para a história do clube e alguns jogadores serão elevados ao status de ídolos.
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Frente a este momento importante, o Diário Catarinense buscou a palavra de outros nomes marcantes do Furacão do Estreito, seja por terem conquistado uma vaga na Série A ou por terem feito parte de grandes momentos do time. Até sábado, um ídolo por dia falará sobre a atual situação do Figueira, dos seus tempos e das boas lembranças no Orlando Scarpelli.
Nesta quarta, quem tem a palavra é um craque do fim dos anos 90 que escreveu seu nome no coração dos alvinegros pelo acesso à Primeira Divisão. Genílson, 39 anos, vestiu a camisa do Figueirense em 1998, 99 e 2001. Foi autor dos dois gols no polêmico título estadual de 1999, contra o Avaí, e entrou para a história participando do acesso à Série A em 2001. Vivendo em São Paulo, ele conversou por telefone com o DC e revelou que passará mais um momento marcante ao lado do time: vai a Bragança Paulista torcer pelo acesso do Figueirense junto da torcida.
Genílson, jogador do Figueirense no acesso de 2001
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Diário Catarinense – Como é a sensação de ver o Figueirense podendo subir para a Série A?
Genílson – É algo indescritível, um momento histórico. Só quem está lá sabe como é conquistar um acesso. Quando eu subi, em 2001, marquei a minha história no Figueirense. Estes jogadores, que podem tentar mais uma vez ir para a Série A, não têm ideia de como é o sentimento de fazer parte da história de um time.
Diário Catarinense – E a paixão da torcida alvinegra, você tem boas memórias dos tempo que passou aqui?
Genílson – Eu e a torcida do Figueira sempre tivemos um carinho muito especial, algo que foi sempre recíproco. Eles cobram bastante, são exigentes, mas quando o jogador responde em campo recebe o apoio total. Eu vou poder experimentar estar do outro lado pela primeira vez, vou a Bragança Paulista para ver o jogo. Na torcida do Figueirense, claro. Estou mais nervoso agora do que quando jogava (risos).
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DC – Que dica pode dar ao elenco neste desafio de sábado?
Genílson – É um momento muito difícil, esse que antecede o jogo. Cada jogador lida de uma maneira, mas o que eu recomendo é esquecer qualquer fator externo. É a última partida do ano, tem que trabalhar bem a cabeça e entrar focado, ligado nos 90 minutos. Estou muito confiante no acesso.