A fabricante de automóveis General Motors (GM) perdeu US$ 15,5 bilhões (R$ 24,15 bilhões) durante o segundo trimestre do ano, superando as perdas de US$ 8,7 bilhões registradas pela Ford no mesmo período.

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A montadora indicou nesta sexta que as perdas incluem US$ 9,1 bilhões de gastos extraordinários relacionados com as greves da fabricante de peças American Axle e várias fábricas da firma nos Estados Unidos, além de com o pagamento de indenizações por aposentadoria antecipada de milhares de trabalhadores.

A empresa destacou que suas operações na América do Norte registraram perdas de US$ 9,3 bilhões, após ter uma receita de apenas US$ 19,8 bilhões, cerca de US$ 9,9 bilhões a menos que no mesmo período de 2007. A fatia de mercado da fabricante na região passou no segundo trimestre de 22,7% para 20,2%.

A GM disse que “a queda foi principalmente atribuível à grande fraqueza do mercado americano e à perda de produção devido às interrupções na American Axle e várias instalações da GM durante maio e junho”.

Apesar das perdas em massa, o terceiro trimestre de maiores perdas nos 100 anos de história da companhia, o presidente da GM, Rick Wagoner, afirmou em comunicado que o plano de reestruturação da empresa está funcionando.

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Na região da América Latina, África e Oriente Médio, a receita chegou a US$ 5,1 bilhões e os lucros de US$ 445 milhões, cerca de US$ 149 milhões a mais que há um ano. Na Europa, a GM aumentou as vendas em US$ 1,1 bilhão, até alcançar US$ 10,6 bilhões. A fabricante terminou o trimestre com lucro de US$ 20 milhões, ou US$ 295 milhões a menos que no mesmo período de 2007.

Na Ásia-Pacífico, o faturamento foi de US$ 5,2 bilhões. A GM registrou perdas na região de US$ 163 milhões.