O número de mortos entre as forças de segurança do Afeganistão será insustentável caso não se adotem medidas urgentes para abordar os problemas de recrutamento e capacitação, advertiu nesta terça-feira o general americano Kenneth McKenzie.
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Indicado para dirigir o Comando Central dos EUA que supervisiona as guerras no Oriente Médio e no Afeganistão, McKenzie declarou ao Senado que a taxa de baixas não será sustentável sem estas duas medidas.
“Estão lutando duro, mas suas perdas não serão sustentáveis a menos que corrijamos este problema” de treinamento, disse McKenzie ao Comitê de Serviços Armados do Senado na audiência para avaliar sua indicação.
Desde o início de 2015, quando a polícia e o Exército afegãos substituíram a Otan como responsáveis pela segurança no Afeganistão, dezenas de milhares de homens morreram, principalmente em ataques dos talibãs.
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McKenzie declarou que trabalhará de forma urgente com o general Austin Miller, chefe da missão da Otan e das forças americanas no Afeganistão, para abordar os problemas de recrutamento, treinamento e como os afegãos “apresentam forças para a execução real” das missões.
O presidente afegão, Ashraf Ghani, disse no mês passado que 28.529 membros da segurança afegã foram mortos desde o início de 2015, um número muito superior ao reconhecido até o momento.
* AFP