Olhar para o banco de reservas do Floripa Futsal pode dar a sensação de vista embaçada. Lá estão os gêmeos Carlos Eduardo e Pedro Augusto Espindola, 19 anos, que aguardam por uma oportunidade do técnico Vandré Costa de estrearem profissionalmente.
Continua depois da publicidade
O jogo desta segunda-feira contra o Maringá, às 20h15min, no Paraná, é mais uma oportunidade.
– Já fiquei perto de entrar, tirei o colete, ouvi instrução, mas o técnico mudou de ideia – conta Pedro.
A carreira dos gêmeos está começando no profissional, mas na base atuaram por muito tempo, e sempre juntos. Depois do início no Clube Doze, passaram por AABB, Figueirense e Colegial, até irem pro Marfel Santa Coloma, de Barcelona, onde conquistaram título pelo sub-18.
Continua depois da publicidade
Com a carreira no início, os dois fazem faculdade e, como não poderia deixar de ser, o mesmo curso: Geografia. Só que Pedro na UFSC e Carlos na Udesc.
– Já fui na sala do Pedro e fingi ser ele, só para zoar. Muita gente nem percebeu que era eu – comenta o goleiro.
O irmão mais novo deles, Victor, também é goleiro de futsal.
Gêmeos do barulho
Apesar de atuarem em posições diferentes, até o técnico Vandré Costa se confunde nos treinos.
– A gente chama um e o outro responde – brinca.
Nas viagens da equipe, por causa do ronco, dormem sempre no mesmo quarto, já que os companheiros não aguentam o barulho. Recentemente compraram um carro, mas o treinador entrega:
Continua depois da publicidade
– No primeiro dia, deixaram acabar a gasolina. No segundo, bateram. Mas em quadra têm potencial.