Cerca de 2,2 mil pequenas empresas da região de Joinville, que respondem por um faturamento de R$ 1,8 bilhão e 47 mil trabalhadores diretos, têm novos representantes na Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa e Empreendedor Individual (Ajorpeme).
Continua depois da publicidade
Christiane Schramm Guisso, advogada especialista em direito empresarial, assumiu nesta quinta-feira a presidência para o mandato de um ano. Seu antecessor, Gean Corrêa, passa a fazer parte do conselho deliberativo.
Em seu último dia como presidente, ele falou ao “A Notícia” sobre a gestão 2012 e os próximos desafios.
A Notícia – Como o senhor avalia o ano de 2012 para as pequenas empresas da região?
Continua depois da publicidade
Gean Corrêa – Uma das conquistas importantes neste período foi a articulação do Movimento Sul-brasileiro de Associações de Micro e Pequenas Empresas. O que brigamos para ter em Joinville é o mesmo que se reivindica no Rio Grande do Sul ou Paraná. Avançamos na capacitação de nossos profissionais e participamos ativamente de temas como a aprovação da PEC dos Bombeiros, do refinanciamento da dívida dos municípios. E podemos dizer que a cereja do bolo foi ter nosso ex-presidente da Ajorpeme Diogo Otero eleito presidente da Fampesc (Federação das Associações de Micro, Médias e Pequenas Empresas de Santa Catarina). Outro tema importante é a viabilização do parque empresarial. Não podemos revelar detalhes por enquanto, mas neste primeiro semestre todos saberão onde irá funcionar.
AN – Sobre a entidade, o que deixará para a nova presidente?
Gean – Deixamos um bom caixa para a Christiane continuar os esforços para a conquista da nova sede. Nosso projeto é grande e não se consegue uma nova sede em uma única gestão.
AN – Quais os principais desafios das empresas da região?
Gean – Creio que o maior desafio seja o de obter financiamento a juros baixos. O empreendedor, quando precisa expandir, não consegue viabilizar e encontrar financiamento barato. A própria burocracia de Joinville com licenciamentos acaba dificultando a liberação de recursos pelo BNDES.
Continua depois da publicidade