Um gato morreu após ser atacado por um enxame de abelhas em Gaspar, no Médio Vale do Itajaí. Os bombeiros chegaram a ser mobilizados para o resgate na manhã desta terça-feira (18) e o animal foi entregue ainda com vida ao tutor. Porém, mais tarde, já numa clínica veterinária, o pet não resistiu às picadas e faleceu.

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O caso ocorreu na Rua Jose Patrocínio dos Santos, no Belchior Central, por volta das 9h. Os socorristas contam que ao perceber o ataque das abelhas os moradores correram para dentro de casa e conseguiram escapar. Os bombeiros conseguiram isolar o gato e usaram jatos de água para dispersar o enxame.

Vídeo mostra trabalho dos bombeiros para dispersar abelhas

Casos aumentaram 

Situações como essa se tornaram recorrentes nas últimas semanas no Vale do Itajaí. No dia 9 de janeiro, 11 pessoas ficaram feridas após o ataque de abelhas em Blumenau. Nem mesmo os bombeiros, acionados para prestar socorro às vítimas, escaparam das picadas. Três pessoas precisaram ser levadas ao Hospital Santo Antônio.

Ainda neste ano uma moradora de Guabiruba foi atacada por um enxame. Ela conseguiu pedir socorro ao vizinho, que chamou os bombeiros. A vítima trabalhava roçando uma plantação de palmito quando ocorreu o acidente e precisou ser hospitalizada.

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São os dias mais quentes que deixam as abelhas mais hostis. Nesses períodos, a atenção em relação ao animal deve ser redobrada, pois uma simples aproximação ou uma vibração causada por um forte barulho, podem ser entendidos como um ataque ao enxame.

— A gente orienta que não cutuquem colmeias, não façam barulho alto perto delas, se protejam e acionem os Bombeiros, através do 193. Passar veneno também não adianta. Elas não morrem, ao contrário, ficam ainda mais agressivas — diz o sargento Carlos Sidnei Thiel.

Como se proteger durante um ataque?

Esperar que as abelhas cansem do ataque não funciona. Em uma colmeia existem de 60 a 100 mil insetos, contando rainha, zangões e operárias. Um ataque, conforme explica o sargento Thiel, pode ser conduzido por até 3 mil abelhas, o que significa, a mesma quantidade de picadas.

 Por esse motivo, algumas orientações são fundamentais. Confira:

  1. — Abaixar-se, enquanto ainda não foi picado;
  2. — Correr em zigue-zague;
  3. — Se estiver de camiseta, retirar a peça de roupa e usá-la para proteger o rosto, a cabeça e o pescoço (quanto mais picadas nessas regiões, maior chance de choque anafilático);
  4. — Correr para um local em que é possível se abrigar;
  5. — Fugir para locais onde há água: uma mangueira, um rio, uma piscina.

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