O velocista Justin Gatlin, campeão dos 100m nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, pedirá a redução de seus oito anos de suspensão pelo uso de doping. O norte-americano terá duas audiências, marcadas para os dias 30 e 31 de julho deste ano, em Atlanta, nos Estados Unidos. Durante uma prova em Kansas, no ano passado, Gatlin foi pego pelo uso de testosterona e outros esteróides.
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Atualmente, o atleta divide o recorde mundial de 9s77 nos 100m com o jamaicano Asafa Powell. No entanto, o uso de substâncias proibidas pode anular a marca se as autoridades entenderem que, de fato, o norte-americano usou tais drogas para alcançar o feito.
Este é o segundo caso de doping na carreira de Gatlin. De acordo com os procedimentos costumeiros da Agência Norte-Americana Antidoping (USADA), o corredor seria banido do atletismo para sempre. No entanto, Justin conseguiu entrar em um acordo com a entidade e alcançou a redução da suspensão para no máximo oito anos, podendo tentar diminuir a pena ainda mais.
Segundo o acordo, Gatlin admitiu que o resultado positivo foi correto e a USADA reconheceu que a primeira vez que o velocista foi pego foi um caso à parte, pois se tratava de uma substância a qual o atleta estava tomando para corrigir um transtorno causado por um déficit de atenção. O norte-americano também se comprometeu a cooperar com a entidade para detectar outros casos de doping no atletismo.
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