Os governos estaduais e municipais das 12 sedes da Copa do Mundo assumiram R$ 870 milhões que, inicialmente, seriam bancados pelo Comitê Organizador Local (COL), órgão subsidiário da Fifa.
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A informação foi publicada na edição de domingo do jornal Folha de S. Paulo e tem por base o acesso a contratos firmados para a realização do Mundial. Os documentos revelam que, em 2009, foram firmados aditivos repassando a Estados e municípios a responsabilidade pelas despesas com o aluguel de estruturas provisórias do entorno dos estádios, realização dos sorteios do Mundial e instalação do centro de mídia da Copa.
Em 2007, COL e Fifa firmaram o “Hosting Agreement”, contrato que aborda a organização da Copa e dos eventos relacionados à competição. O acordo previa que o Comitê Organizador Local deve arcar com diversos custos relacionados aos estádios, como fornecimento de tecnologia da informação, infraestrutura de mídia, controle de acesso dos torcedores, entre outros.
Porém, o custo com esses materiais, chamados também de estruturas complementares, foi repassado às 12 sedes do Mundial por meio de contratos aditivos e as cidades tiveram que firmar os contratos aditivos em 2009.
Na Copa das Confederações, as estruturas complementares custaram R$ 214 milhões às sedes, afirma a Folha. Para o Mundial, os governos locais calculam um gasto de R$ 50 milhões por cidade, o que totaliza mais de R$ 600 milhões.
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