Você foi abastecer o seu veículo e se espantou positivamente com o preço da gasolina? Se ainda estava em dúvida sobre a queda, saiba que, sim, o preço caiu. Em maio, a média do combustível em Blumenau era de R$ 3,57 o litro e na primeira semana deste mês o valor abaixou para R$ 3,43, como apontam dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP). A queda de 4% parece mínima, mas representa R$ 0,14 a menos por litro na hora de abastecer e, claro, economia no bolso do consumidor.

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Dos 20 postos consultados pela agência em Blumenau, em 11 deles o valor da gasolina comum é de R$ 3,39, o litro mais barato comercializado na cidade. Sete deles cobram entre R$ 3,44 e R$ 3,49 o litro, e outros dois cobram R$ 3,59 (veja detalhes na tabela).

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A queda do preço se deve aos movimentos do mercado na avaliação de Júlio César Zimmermann, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Blumenau (Sinpeb):

– O mercado está mais competitivo. A queda pode ser realmente uma disputa de mercado. Hoje (ontem) de manhã recebi informações de fornecedores de que o etanol terá aumento de R$ 0,20, em plena safra, e R$ 0,17 o anidro, aquele misturado na gasolina. É um momento instável para o setor – avalia.

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Itajaí tem o melhor preço da região/ Segundo dados da ANP, das quatro cidades do Vale do Itajaí (Balneário Camboriú, Blumenau, Brusque e Itajaí) que tiveram o valor do litro do combustível pesquisado, Itajaí é a que oferta a gasolina comum com o menor preço. A média é de R$ 3,25, mas há locais que comercializam o litro a R$ 3,12, o menor preço registrado, e outros a R$ 3,59, o mais caro.

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Brusque não é o que possui o menor preço de combustível, mas foi a cidade que registrou a maior diferença na relação dos preços entre maio e junho deste ano. A economia para o consumidor na cidade é 5,6%, o que representa queda de R$ 0,20 por litro. Em Balneário Camboriú, não houve alteração dos valores e o preço médio segue R$ 3,37.

O representante do Sinpeb ressalta que em função da instabilidade na economia, principalmente na produção industrial, o setor é um dos que mais sofre. Segundo Zimmermann, o ramo vinha crescendo 5% ao ano, mas recentemente sentiu queda de 20% nos últimos meses.

– O preço do combustível cai, mas até quando irá durar nós não sabemos… Muita gente não tem mais recurso e trabalha no vermelho. Hoje há muitos estabelecimentos prestes a fechar as portas – alerta.

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