A SCGÁS, responsável pela distribuição de gás canalizado em Santa Catarina, divulgou projeção de queda de 13,5% em julho de um dos componentes do preço final do combustível no Estado, a parcela referente à aquisição do próprio gás e ao transporte dele. Com isso, a tarifa média do gás natural em diferentes usos, como o industrial e o de veículos, também deve cair.
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A projeção leva em conta valores de fevereiro, quando a parcela de custo do gás e transporte estava em R$ 3,1787 por m³. A expectativa é que isso vá a R$ 2,7495/m³ no começo do segundo semestre.
Com a queda desse componente do preço final, a tarifa média do gás a grandes consumidores da indústria (TG1), por exemplo, deve cair 11,81%, indo de R$ 4,4334/m³ a R$ 3,9097/m³ no período, movimento que foi celebrado pela Fiesc.
— Esta é uma notícia positiva em um momento de juros e inflação elevados, pois o gás natural é um componente importante nos custos, especialmente para alguns setores industriais, como o cerâmico — disse o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, conforme divulgado pela entidade.
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Haverá recuos também nas tarifas médias residencial e para veículos, de 7,45% e 3,11%, respectivamente. No caso do gás natural veicular (GNV), o valor bruto, oferecido pela SCGÁS aos postos, irá de R$ 4,0403/m³ a R$ 3,9148/m³ — hoje o preço do GNV nas bombas catarinenses está, em média, em R$ 5,38/m³, conforme levantamento mais recente da ANP.
A SCGÁS reforça que a projeção ainda pode sofrer variações e que os reajustes tarifários carecem de aprovação da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc), o que é feito semestralmente.
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