Aos poucos o abastecimento de gás de cozinha começa a ser retomado em Santa Catarina. Porém, mesmo com algumas carretas escoltadas trazendo o produto, o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás (Sinregás-SC), Jorge Magalhães de Oliveira, diz que os estoques só serão normalizados quando todos os bloqueios terminarem.

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Ele cita que a Grande Florianópolis, por exemplo, recebeu algumas carretas escoltadas vindas de Araucária, no Paraná, na manhã desta quarta-feira, mas a quantidade não foi suficiente para suprir a demanda. Por isso, o produto segue em falta em diversos pontos.

— Enquanto houver manifestações, a gente não pode precisar uma posição melhor do mercado. Em Itajaí, o sindicato conseguiu uma liminar para liberar cargas da distribuidora. Estão conseguindo entrar e carregar, mas se vão para um lado que tem bloqueio, fica parado.

Oliveira diz ainda que comboios também devem chegar nesta quarta-feira a regiões como Blumenau, Joinville e Itajaí. Para o presidente do Sinregás-SC, os estoques devem se normalizar dentro de poucos dias, a partir do momento que acabarem os bloqueios:

— A gente está monitorando, mas está complicado, porque mercado está bem desabastecido. Nos lugares que chega não é suficiente para atender os clientes. Se tiver desbloqueio, dentro de sete a 10 dias está tudo normalizado — prevê.

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Esses carregamentos são tanto de botijões de gás de cozinha, para uso doméstico, como de gás industrial, para uso de condomínios, por exemplo.

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