No livro O Goleiro Acorrentado, o ex-goleiro Valdir Appel, que mora em Brusque, narra uma das anedotas ligadas ao nome de Mané Garrincha. No texto, Appel conta que enquanto aguardava a convocação, na cidade do Vale do Itajaí, o artilheiro das pernas tortas puxava conversa com torcedores e criadores de passarinhos que se apinhavam na frente do Hotel Gracher.

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Lá pelas tantas, ele perguntou onde ficava a igreja. Para a esquerda, apontou na direção na matriz um dos moradores que logo se dispôs a ajudar o jogador. Satisfeito com a resposta, Garrincha teria respondido decidindo o rumo da noite conforme Appel: “Então, a zona é para lá. Fica sempre do lado oposto da igreja”.

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Aos 99 anos, José da Silva, mais conhecido como Zé Navalha, conta uma versão um pouco diferente. O quase centenário recorda que encontrou o jogador em um bar chamado Rancho Alegre logo depois do jogo:

_ Encontrei ele junto com outro jogador do Botafogo. Conhece a história do Garrincha? Ele era um farrista, mas bom jogador. Ele mexeu com uma senhora que estava atendendo no balcão. Só avisei para ele: “O senhor não mexa com ela, porque ela é casada”.

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