Foi mais um grande jogo do quadrangular semifinal do Estadual. O Joinville enfrentou o Figueirense com uma proposta de jogo clara. Prioridade um: não tomar o gol para tentar a vitória no contra-ataque, tendo como referência Selmir e Adão. A circunstância do jogo eliminou a hipótese a partir da expulsão do volante Perivaldo. O empate passou a ser um grande resultado quando Adão foi expulso e Selmir teve que ser substituído para a recomposição da marcação. O JEC conseguiu o que queria, na raça, determinação e muita garra. Novo Figueira A volta dos titulares e a entrada de Fernandes e Dão deu mais movimentação e agilidade ao Figueirense. Criou várias oportunidades, fez uma grande partida, porém faltou terminar as jogadas. Com tantas oportunidades criadas e não convertidas, inclusive o pênalti, não há o que reclamar. O time jogou bem, a torcida apoiou, mas do outro lado havia um time aplicado, que teve seus méritos no resultado final. E agora? A situação continua indefinida, mas não se pode negar que o JEC tem a grande chance de ser um dos finalistas no jogo de quarta-feira, em casa, contra o Tubarão. Mesmo com o empate, o Figueirense ainda está no jogo e pode encaminhar sua situação contra o Criciúma. Destaques Clésio Moreira dos Santos não repetiu a atuação de Joinville. Deixou passar em branco um pênalti e não fosse o assistente Tulio Portela teria colocado fora da área. Marcão, do Joinville, foi o homem do jogo. O destaque do Figueirense, entre outros, foi o meia Fernandes. Explicações O que está havendo com o Criciúma? Gonzaga Milioli tentou explicar após a última derrota. Disse que este é um time Olímpico, para quatro anos, e precisa amadurecer. Não está conseguindo jogar sob pressão e a obrigação da vitória. Em síntese: ao rotularem o Criciúma de melhor time do campeonato e provável campeão do Estado, mexeram com a garotada que precisa parar de tremer. Negativo O procedimento ridículo de se jogar bolas em campo com o jogo em andamento quando o time da casa está vencendo voltou a acontecer, sábado, em Tubarão. Mas não é só lá. Vem acontecendo em outros estádios também. É preciso um basta nisso. Positivo O pedido de desculpas de Alexandre Silva, do Figueirense, a Paulo Cesar, do Criciúma, pelo telefone, a respeito das agressões na pancadaria acontecida no jogo do Estádio Heriberto Hülse foi o destaque da semana. Vejo no gesto do atleta alvinegro amadurecimento, virtude e muita dignidade profissional e humana. Alexandre cresce no conceito de todos nós com esta atitude. Valeu. Alta tensão A vitória do Tubarão no último sábado provocou um verdadeiro reboliço no Criciúma. Tido por toda a imprensa como um dos finalistas, o Tigre começou a despencar quando empatou em casa na semana passada. Agora, ficou na obrigação de vencer os seus dois últimos compromissos Peixe vivo O Tubarão está mais vivo do que nunca e com todos os dentes em seus devidos lugares. Foi a resposta dada aos torcedores do Criciúma, que taxaram o Tubarão de “Peixe desdentado” antes do primero jogo no Heriberto Hülse. O novo técnico, Nestor Simionatto, veio, viu, mexeu, impôs seu jogo e o time voltou a respirar em condições de pleitear sua ida à final. Torneio Na RBS, em Porto Alegre, hoje, deve ser definido o Torneio do Sul, para o mês de julho. O Grêmio vai para uma excursão à Coréia e dificilmente poderá participar. Estuda-se a possibilidade de apenas seis clubes disputarem a competição ao invés de oito.
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