Ele tem apenas 19 anos, mas já conquistou o seu espaço no time do Criciúma. Gustavo chegou ao Tigre após se consagrar como artilheiro pela Copa São Paulo de Futebol Jr jogando pelo Tabuão da Serra. No Tigre, ainda não fez o seu, mas já assumiu a titularidade no lugar de Rodrigo Silva e Fernando Karanga.
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DC – Você desbancou Rodrigo Silva e Fernando Karanga no ataque do Criciúma, mesmo sem ainda ter feito gol. A que você atribui sua titularidade?
Gustavo – Pelo que eu venho fazendo nos treinos, sou muito determinado. Corro pelo time. Se não vai na técnica, vai na raça. Eu luto, marco, ajudo a equipe da melhor forma possível. E a diretoria sempre me passou tranquilidade. O Caio Júnior sempre fala para eu não me preocupar e continuar ajudando com muita garra e determinação. O Everton, meu parceiro de quarto, que eu chamo de pai, sempre me dá orientações.
DC – É uma pressão em você essa disputa no Tigre por uma vaga de camisa 9? Te preocupa?
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Gustavo – Pressão tem. Tenho que fazer gol logo, senão do mesmo jeito que eles caíram, eu também posso cair também.
DC – A que você atribui a seca de gols dos centroavantes do time?
Gustavo – Momento. É um momento não muito bom dos centroavantes, mas vai mudar.
DC – Domingo passado, o time desencantou e fez 4 a 0 no Metropolitano, no Estádio do Sesi, em Blumenau. O que mudou em relação aos outros jogos?}
Gustavo – Aquela vitória ajudou, vamos entrar com mais confiança, para que o gol saia naturalmente. Foi um resultado bom, mas a gente ainda não ganhou nada. Se a gente perder esses dois últimos jogos, a gente está fora e o 4 a 0 não resultará em nada. Contra o Londrina, pela Copa do Brasil, foi complicado. O time deles é bom e infelizmente a gente caiu no jogo deles. Mas agora é pensar em fazer um bom trabalho contra o Joinville na casa deles.
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DC – Se o Criciúma ganhar, está garantido na final. É uma decisão para vocês ou a ideia é levar um pontinho para decidir em casa?
Gustavo – Se nós ganharmos, vamos a 10 pontos. Estamos com o pé direito na final, só falta colocar o esquerdo. Mas um empate lá não é mau negócio.