Com muita ousadia e determinação o Real, conseguiu parar o Carrossel Nordestino. O técnico Pires surpreendeu o Águia do Vale utilizando três zagueiros e cinco jogadores no meio de campo, além de marcar com eficiência a saída de bola, neutralizando o bom time de Timbó. “O empate de 0 a 0 foi de bom tamanho para eles”, avaliou o treinador blumenauense, lamentando as chances pedidas nos contra-ataques, principalmente no segundo tempo. O outro lado Já o técnico do Águia do Vale, Domingos Sávio, não concorda com a análise feita pelo colega de profissão. Admite que o Real marcou sua equipe com méritos, porém não teria criado oportunidade de gol. “É claro que quem ataca mais, que foi nosso caso, fica exposto nos contra-ataques”, argumentou. A verdade é que o Real jogou para não perder e conseguiu. Um resultado importante contra um time habilidoso, rápido e muito bem armado taticamente. Por um fio O Brusque mostrou mais uma vez ontem que é um fortíssimo candidato ao título da Segundona. Mesmo não tendo repetido a mesma escalação nas cinco partidas que disputou, o time do técnico Gassem mantém o mesmo padrão de jogo. E só não venceu a aguerrida, experiente e perigosa equipe do Camboriú por causa de um descuido aos 49 minutos do segundo tempo. Final: 3 a 3. Irregularidade Está certo que o confronto não valia lá muita coisa em termos de classificação, mas a irregularidade do futsal de Blumenau resultou em outra derrota no Estadual. Dessa vez perdeu de 7 a 4 para a Unisul em Florianópolis. O time alterna muitos altos e baixos durante os jogos e parece desistir da partida quando está atrás no placar. Uma dor de cabeça a mais para o técnico Alexandre Jahn na segunda fase da competição. Olho vivo Pra anotar: Em 2002 Guga será imbatível em qualquer tipo de piso. Injustiça: O goleiro Cláudio e o ala Djalma, mereciam ter sido convocados para a Seleção Catarinense de Futsal. Será?: Comenta-se nos corredores da Fundação de Desportos que Blumenau estaria interessada em sediar os Jogos Abertos de 2002. Ironia: “O treinador é uma ilha de burrice cercada por um monte de inteligentes”. De Celso Roth, técnico do Palmeiras/SP.

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