Dilma Rousseff e o PT foram os alvos preferidos de críticas dos deputados na sessão que definiu a admissibilidade do processo de impeachment da presidente. Eduardo Cunha, porém, não ficou imune a ataques, especialmente de parlamentares da situação.

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O presidente da Câmara, réu no STF por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, foi alvo de vários deputados. Veja abaixo as principais frases de ataque a Cunha durante a sessão:

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“Não acho legítimo que um suspeito presida uma sessão como esta. Cunha, sua hora vai chegar. Não é por você, nem por seus golpes, que vou deixar de votar sim.”

Julio Delgado (PSB-MG)

“O Brasil já tem a prova de que não há crime. Se não há crime, não há justificativa para o impeachment. Um tribunal de exceção foi montado. Cunha, o inquisidor, à frente. O Brasil não engole sua tirania.”

Alice Portugal (PC do B-BA).

“Olha essa mesa que está aí, bando de conspiradores, bando de traidores. Eu voto não.”

Caetano (PT-BA)

“Não ouvi falar aqui em contas na Suíça! Vossa excelência hoje ri, mas a bola da vez agora é o senhor!”

José Carlos Araújo (PR-BA)

“Estamos votando o impeachment de Dilma hoje, e amanhã estaremos votando o seu, senhor presidente. Votarei da mesma forma que eu voto hoje, no sim. Contra a corrupção, venha ela de que partido vier.”

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Expedito Netto (PSD-RO)

“Você é um gângster. O que dá sustentação a sua cadeira cheira a enxofre. Eu voto por aqueles que nunca escolheram o lado fácil da história, voto por Marighella, por Plínio Sampaio, por Arraes, por Luiz Carlos Prestes, por Olga Benario, por Brizola e Darcy Ribeiro. Por Zumbi dos Palmares. Voto não.”

Glauber Braga (PSOL-RJ)

“Estou constrangido de participar desta farsa, uma eleição indireta, conduzida por um ladrão, urdida por um traidor conspirador e apoiada por torturadores covardes, analfabetos políticos e vendidos. Uma farsa sexista. Canalhas!”

Jean Wyllis (PSOL-RJ)

* Zero Hora