Graças à fama construída nos últimos anos do século passado, a Brava, em Itajaí, entrou os anos 2000 com a reputação de uma das faixas de areia com mais gente linda por metro quadrado no Brasil. Eram basicamente os surfistas que desbravavam a estradinha de terra que levava ao cobiçado Canto do Morcego. Com eles, vieram as gatas e os luais na areia. Mais tarde, a fama de reunir tamanha beleza e juventude atraiu também os clubes de música eletrônica, como Kiwi e Warung, que acabaria sendo eleito um dos melhores do mundo. Hoje, a Brava vive outro momento, menos roots e autêntico, mais comercial e também mais repleto de opções gastronômicas. Mas a especulação imobiliária não espantou o charme da praia, que segue chamariz para belos e belas.
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Toda essa potência fica bem nítida no novo Cafe de La Musique, localizado dentro do despretensioso Fresh Market e que a coluna visitou no sábado. Aliás, por ali, despretensão é a palavra: enquanto o Cafe de Jurerê ostenta, o da Brava fez uma estreia sem afetação. A tônica é o clima praiano, com direito à brisa do mar na pista, grupos como o Eu & Minha Banda que tocam de Ben Jor a Amy Whinehouse, e muitos encontros entre locais (leia-se sociedade blumenauense e moradores de Balneário Camboriú) com turistas descolados. Enfim, vibe boa e, sim, aquele mesmo povo guapíssimo.
Confira quem passou por lá na festa do último sábado (17):