O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de Santa Catarina deflagrou na manhã desta quinta-feira a Operação Fundo do Poço com o objetivo de prender servidores públicos municipais e empresários do ramo de perfuração de poços artesianos envolvidos em um suposto esquema de formação de quadrilha, fraudes em licitações e crimes contra a administração pública.

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A operação é fruto de uma investigação iniciada pelo Gaeco de Lages. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) expediu 20 mandados de prisão temporária e 48 de busca e apreensão, cumpridos em várias cidades da Serra, Meio-Oeste e Oeste do Estado. Um agente público suspeito de receber propina foi preso em Curitiba (PR).

Os trabalhos foram executados pelos Gaecos de Lages, Florianópolis, Itajaí, Criciúma, Chapecó e Joinville; Instituto Geral de Perícias (IGP); policiais militares de Lages; policiais civis da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Lages e da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Florianópolis.

O Gaeco de Lages, que coordenou a operação e onde pelo menos quatro pessoas estariam presas, deve repassar novas informações na tarde desta quinta-feira.

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