A polícia prendeu na tarde de quinta-feira um homem que é apontado como o maior traficante de drogas sintéticas – principalmente ecstasy e LSD – da região. Ele foi detido em casa, por volta das 16 horas, no bairro Costa e Silva.
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O mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª Vara Criminal de Joinville foi cumprido pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Joinville (Gaeco), força-tarefa criada pelo Ministério Público. O nome do rapaz não foi divulgado porque o processo está protegido por segredo de justiça. Ele é conhecido por promover festas raves, proibidas por lei, onde são comercializadas e consumidas as drogas sintéticas.
A ação foi desdobramento de uma prisão em flagrante que ocorreu no dia 10 de fevereiro envolvendo um agente prisional do Presídio Regional de Joinville. O carcereiro foi preso por tráfico de drogas e corrupção passiva. Ele foi flagrado vendendo 15 dos 56 comprimidos de ecstasy que tinha.
Os dois estão no Presídio Regional de Joinville. Segundo as investigações do Gaeco, que iniciaram-se em novembro do ano passado, o agente solicitava e aceitava vantagens na prisão, inclusive drogas. Ele também foi acusado de facilitar a entrada de aparelhos telefônicos e a fuga de presos. Nas horas de folga, o agente ainda vendia drogas, em especial o ecstasy.
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Na casa do agente penitenciário, os policiais encontraram um carimbo falso utilizado em atestados médicos que justificaram a sua ausência no trabalho. Também foi encontrada uma carteira de habilitação falsa e uma moto.
Além de responder por tráfico e corrupção, o agente penitenciário responderá por mais duas acusações, roubo e aborto. O agente é suspeito de ter fornecido quatro comprimidos abortivos à namorada de 14 anos, que resultou na interrupção da gravidez.
Segundo o promotor Marcelo Gomes Silva, coordenador do Gaeco em Joinville, as prisões são preventivas e não têm prazo para serem revogadas.
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