Terminou às 3h30min da madrugada desta terça-feira os depoimentos da prisão em flagrante do secretário municipal de Governo de Palhoça, Carlos Alberto Fernandes Júnior, o Caco e de mais três pessoas.
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Elas foram autuadas por corrupção numa ação em que foram apreendidos mais de R$ 100 mil pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Florianópolis.
Os quatro presos continuam na Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). Os procedimentos do flagrante foram efetuados pelo delegado do Gaeco, Clóvis Nossi, que encaminhou o processo à Justiça.
Agora, caberá a um juiz decidir sobre a legalidade ou não da prisão, o que poderá acontecer ainda nesta terça-feira. Advogados dos presos aguardam a decisão judicial para definir os rumos das defesas.
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O promotor do Gaeco, Alexandre Graziotin, disse ao programa Notícia da Manhã, na rádio CBN Diário, que o dinheiro apreendido estava em posse de duas pessoas. Graziotin afirmou que a partir dos computadores apreendidos será possível ampliar a apuração.
As prisões foram em cima de contratos da companhia Águas de Palhoça e supostos pagamentos indevidos em torno dos envolvidos. O promotor revelou ainda que o dinheiro apreendido seriam em relação a supostos ajustes para renovação de contratos.
– Ainda não se pode afirmar categoricamente se isso acontecia há muitos anos – comentou o promotor sobre o esquema.
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Na noite de segunda-feira, na Deic, Graziotin disse que a investigação é recente, de cerca de um mês, e que foca em supostas irregularidades na administração municipal de Palhoça.