Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta quinta-feira (12) em Chapecó, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Os mandados foram cumpridos na casa e no escritório da uma profissional liberal e na casa e no trabalho de um servidor da Secretaria de Desenvolvimento Urbano.
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De acordo com o coordenador do Gaeco de Chapecó, Diego Barbiero, o trabalho faz parte de um conjunto de ações de combate a crimes contra a administração pública.
Os acusados, caso confirmada suspeita, podem ser denunciados por crimes como corrupção passiva e ativa, falsidade documental
— O foco foi em dois indivíduos, um particular e um servidor público que foi afastado judicialmente. O objetivo foi buscar comprovação de patrocínio de interesse privado na administração pública mediante propina. Apreendemos celulares, computadores e documentos para recolhimento de provas — disse Barbiero.
Em Santa Catarina, a operação foi denominada “Negócio Acessível”. Os indícios de crime foram encontrados em outra investigação. Os suspeitos podem ser denunciados por corrupção ativa e passiva, além de falsidade documental e advocacia administrativa, crimes que podem resultar em condenações de cinco a 23 anos de reclusão, caso ocorra condenação. Mas por enquanto a fase é de levantamento de provas.
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O Ministério Público disse que a administração municipal colaborou com as investigações. A assessoria de imprensa da prefeitura também divulgou nota nesse sentido. Os nomes dos envolvidos estão sob sigilo.
Em todo o país foram realizadas ações em 10 estados, pelo Ministério Público. Em todo o país foram 87 mandados judiciais. Além de SC os mandados foram cumpridos no Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo e em Sergipe.