O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) buscará a condenação com penas altas aos integrantes de uma quadrilha de assaltantes de banco presa em Santa Catarina e Paraná. De acordo com promotor Alexandre Graziotin, coordenador do Gaeco em Florianópolis, a intenção é que haja processo judicial por roubo, porte de arma, entre outros delitos, em cada cidade em que houve os ataques.
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Além disso, ressaltou o promotor, o Gaeco deverá concluir um inquérito principal com denúncia aos envolvidos pelo crime de organização criminosa na Comarca de Porto União, onde se originou a investigação do Ministério Público. Doze pessoas foram presas nos últimos meses. Destas, há fortes indícios de participação na quadrilha contra nove deles. Os dois principais líderes estão entre os presos, mas nenhum teve o nome divulgado até agora.
De acordo com o promotor Assis Marciel Kretzer, coordenador do Gaeco em Joinville, outras pessoas ainda não são investigadas. A origem dos 80 quilos de explosivos apreendidos em uma casa em Camboriú, na quarta-feira, é outra frente de apuração que está sendo desenvolvida.
O bando é suspeito de agir em 18 municípios de Santa Catarina e Paraná em quatro meses para explodir agências bancárias. Os bandidos usavam armamento pesado, eram violentos, sitiavam as cidades com disparos e protagonizaram três confrontos com a polícia desde a tentativa de prisão.
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Algumas cidades em que a quadrilha agiu:
Roubo ao Banco do Brasil em Irineópolis/SC – 08/02/017
Roubo ao Banco Bradesco de Mandirituba/PR – 21/02/2017
Roubo ao Banco Bradesco de Quitandinha/PR – 28/02/2017
Roubo ao Banco do Brasil em Monte Castelo/SC – 16/03/2017
Roubo ao Banco Itaú em Quitandinha/PR – 29/03/2017
Roubo ao Banco do Brasil em Cruz Machado/PR – 04/05/2017
Tentativa de roubo ao Banco do Brasil e Bradesco em Rio dos Cedros/SC – 09/05/2017
Roubo às agências do Banco Bradesco e Caixa Econômica Federal em Otacílio Costa/SC – 12/05/2017
Roubo ao Banco do Brasil de Janiópolis/PR – 01/06/2017
Fonte: Gaeco de SC.
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