

As suspeitas já vinham sendo investigadas pela própria prefeitura em uma sindicância. O procurador geral, José Patrício Fontoura, diz que a administração começou a receber denúncias quando assumiu a prefeitura, em janeiro, sobre um suposto esquema que vinha ocorrendo na liberação de alvarás. O setor teria liberado mais autorizações do que o permitido, em troca de valores em dinheiro.
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_ O que deveria ser uma taxa normal para o município estava sendo vendido por valores exorbitantes, na faixa de R$ 10 a 15 mil cada alvará _ afirmou o procurador em entrevista à RBS TV nesta manhã.
As taxas extras teriam sido cobradas de vendedores que atuam nas praias, comercializando artigos como cangas e chapéus de praia. Desde junho, a prefeitura de Itapema suspendeu todas as emissões de alvarás temporários, até que as suspeitas sejam esclarecidas.