O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou hoje, durante o balanço do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), que é impossível manter o preço da gasolina eternamente diferente das cotações do mercado internacional. Ele indicou, porém, que, devido à instabilidade do mercado, é preciso aguardar para que haja uma definição melhor de preços.
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Gabrielli voltou a afirmar que é necessário, a longo prazo, fazer uma adequação de preços, mas que isso depende de vários fatores.
– Se ficar acima do preço internacional muito tempo, os distribuidores buscarão o produto [no exterior] e as importações crescerão. Se ficar abaixo, alguns irão comprar e exportarão. [Mas é] impossível, do ponto de vista econômico, manter o preço descolado do mercado internacional se houve uma estabilização – disse.
Por outro lado, se houver uma variação muito grande do preço internacional do petróleo, do álcool e do câmbio não será possível tomar qualquer decisão, no momento, sobre alteração no preço do combustível. Segundo ele, o governo tem acompanhado atentamente o preço da gasolina no mercado internacional e a redução da produção de etanol no mercado interno.
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